sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Rádio Digital - No Presente e no Futuro




No seguimento do estudo, no semestre de Inverno, da cadeira de Comunicação Digital, o meu trabalho irá abordar um plano de fundo sobre o que a era do digital trouxe de novo à era do rádio analógico. É importante, desta forma contextualizar este estudo.


O rádio é um companheiro inseparável de milhares de pessoas que estão em casa, no trabalho, no carro ou nas compras. Ao estar espalhado por toda parte, é assim incontestável, que temos a sua presença no nosso quotidiano. Aliás, é de tal forma comum que nem sempre nos apercebemos que estamos a ouvi-lo. Para nós é um ruído de fundo, bem como o trânsito das cidades, o burburinho das pessoas a falar, o passo lento ou rápido de cada pessoa na rua. São barulhos com os quais vivemos todos os dias e nem não apercebemos que lá estão.
Com a chegada do rádio digital, vai ser possível entrar neste desenho mental. Imaginar o que é acordar pela manhã ao som de um rádio com qualidade de CD programado para sintonizar a nossa emissora favorita. Logo de seguida, accionanos um botão que nos leva ao boletim meteorológico de cada cidade. Ao sair para o trabalho, ligamos o rádio do carro, colocamos no painel o nosso destino e o sistema indica, o trajecto livre de congestionamentos. Se desejar, o mesmo aparelho disponibiliza vários tipos de informação: o nome do cantor de uma música, notícias selecionadas, a programação diária da emissora, a cotação da bolsa de valores e de outros índices económicos.
A digitalização do sinal de transmissão de rádio oferece estas e muitas outras vantagens para o ouvinte. A transformação do sinal de analógico em bits (informação numérica) provoca talvez a mudança mais radical experimentada pelo rádio desde a invenção do transistor e da frequência modulada.


O rádio digital é uma revolução técnica tão significativa que irá alterar o modo de produção da programação, de distribuição de sinais e a recepção da mensagem radiofónica.







Quem sabe, finalmente, o rádio deixará de ser o eterno primo pobre entre os demais meios de comunicação.

O impacto das novas tecnologias na Rádio



Com este trabalho, pretendo entrevistar profissionais da rádio com alguns anos de carreira.Desta forma, procurarei compreender como é que exerciam a sua profissão no período analógico e como é que a exercem neste momento. Mas acima de tudo, pretendo saber as projecções que tecem para o futuro, enquanto profissionais do mass media rádio. Nomeadamente:o que é que prevêem que mudará?; Como e de que forma é que a rádio perdurará (partindo do princípio que esta resistirá ao forte impacto do digital)?

Irá este media "frio" (cf. M.Mcluhan) conseguir tirar partido das suas próprias características? Por outras palavras, irá conseguir aproveitar o facto de apenas nos ocupar um sentido, possibilitando aos seus ouvintes a realização de várias tarefas em simultâneo -multitasking- , enquanto ouvem determinada emissão radiofónica?

Vários foram os autores que especularam em relação ao futuro da rádio... Em 2000 Humberto Eco afirmou que «as inovações tecnológicas não voltarão a colocar a rádio no centro das nossas experiências mais memoráveis de calor(...)». Outros defendem que este media possui elevado potencial.Neste sentido, poderá sobreviver e adaptar-se à era digital, enquanto uma espécie de "ruído de fundo" perfeitamente conciliável com um ritmo de vida vertiginoso.

Em suma, esforçar-me-ei para aliar algumas reflexões teóricas a considerações de cariz mais prático, as quais,por sua vez, me serão facultadas através da partilha da experiência pessoal dos profissionais mencionados.


Trabalho final de Rita Antunes.

Trabalho- Darlene " O impacto do apagão do Brasil noticiado no Portal Terra".

Nesse trabalho encontra-se o impacto do apagão do Brasil noticiado pelo Portal Terra, um acontecimento vivenciado no dia 10 de novembro de 2009, deixando mais 18 estados do país sem luz por mais de 6 horas.
O trabalho mostra como o Portal Terra cobriu essa tragédia, actualizando seu portal a cada minuto para deixar informado seu utlizadores sobre o terror. O impacto que as pessoas levaram nesse acontecimento foi muito grande.
O Portal Terra também utilizou umas das ferramentas de rede social, o Twitter, para actualizar as notícias para seus internautas, lá pode se notar a revolta das pessoas que passaram 6 horas sem luz, o medo de algumas e o desprezo de outras. O Portal Terra mostra em uma de suas reportagens que os internautas narraram todo o apagão em tempo real, dizendo o que estavam sentindo no momento e suas preocupações.
Concluindo, esse apagão no Brasil deixou muitas pessoas "perdidas", pelo fato de que as elas não vivem sem luz por muito tempo, esse acontecimento gerou muitos problemas na sociedade.
O Portal Terra fez uma cobertura impactante porque é um dos maiores Portais de notícias do Brasil, as pessoas acessaram o site por inúmeras vezes para ficarem mais por dentro do acontecimento, vendo os motivos ocorridos, vendo as cidade mais afetadas e as consequências geradas através desse acontecimento nacional.
Esse trabalho teve pesquisa no Portal Terra, Twitter e Wiquipédia, ferramentas analisadas para o trabalho.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Bibliografia ultilizada para a realização do trabalho de grupo

Cardoso, G., Os Media na Sociedade em Rede, Fundação Calouste Gulbenkian, 2006;

Castells,M., A Galáxia Internet, Reflexões sobre a Internet, Negócios e sociedade, Fundação Calouste Gulbenkian; 2004

Castells, M., A Sociedade em Rede, Vol I, Fundação Calouste Gulbenkian, 2006;

Zamith, Fernando., Ciberjornalismo, Edições Afrontamento, 2008;

Impacto da Sociedade em Rede nos media

Olá a todos,
para terminar este blog em beleza, gostaríamos de vos disponibilizar o trabalho que elaborámos sobre a já referida temática. Utilizámos uma das muitas ferramentas de mind mapping que se encontram disponíveis online, nomeadamente o: mindomo.

- Para consultar este trabalho basta aceder a http://www.mindomo.com/ e fazer o login, utilizando o seguinte nome de utilizador,bem como a mesma palavra passe: moonsickness.

Para finalizar gostaríamos, ainda, de vos deixar com um vídeo que nos despertou bastante interesse, dado que aborda a problemática inerente ao impacto dos media e das novas tecnologias no ser humano... Estaremos a tornar-nos em autómatos ou simples cyborgs? Estaremos a perder a nossa identidade,projectando os nossos sonhos e desejos de forma duvidosa?


sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Prémios Portugueses de Ciberjornalismo


Foram finalmente divulgados os prémios para os melhores trabalhos nacionais de ciberjornalismo. Este evento foi promovido pelo Observatório do Ciberjornalismo Português (OBciber), pelo que a votação nas diversas categorias foi levada a cabo online no sítio http://obciber.worldpress.com/. As "mesas de voto" foram encerradas no passado dia 2 e os resultados foram divulgados hoje.

Assim sendo, os resultados foram os seguintes:
1- Para a categoria "Excelência Geral em Ciberjornalismo", haviam sido nomeados: JN Online, Publico.pt e o site da Rádio Renascença. O vencedor que conseguiu reunir cerca de 58% dos votos foi o Publico.pt;
2- Na categora "Breaking News" , foram nomeados: «Morreu João Bérnard da Costa» -Publico.pt,«Comboio arrastou carro matando quatro pessoas» - JN e o artigo «Das aulas para a morte» também do JN. O artigo vencedor foi o do Publico.pt com 54% dos votos.
3- Para a categoria "Reportagem Multimédia" os nomeados foram: «Entre o dever e o haver», «A fuga do forte de Peniche» e «A busca interior», os três publicados no JN. O vencedor foi o segundo mencionado com 51% dos votos.
4- Na categoria "Videojornalismo" os nomeados foram: «Vidas de silêncio» -RR, «Por um fio» - RR- e «Entrevista mobile em directo a Paulo Portas» - RTP. O vencedor com 44% dos votos foi a RTP.
5- Na categoria "Infografia Digital",foram nomeados: «Póquer: O jogo do momento» - JN, «TGV em Portugal» - JN - e «Cristo-Rei: 50 anos a abraçar Lisboa» -Publico.pt. O vencedor foi o Publico.pt que conseguiu reunir 53% dos votos.
6- Na sexta e última categoria "Ciberjornalismo Académico" os nomeados foram: «Dossiê Porto à deriva» -JPN, «A caminho da avenida» -UNL - e «Dossiê Dança contemporânea» - JPN. O prémio foi atribuído à UNL com cerca de 52% de votos.

Consideramos este tipo de iniciativas bastante interessantes, na medida em que contribuem para o desenvolvimento de um tipo de ciberjornalismo de excelência, promovendo sempre a pluralidade informativa. Por outro lado, embora estas votações, em particular, tenham apresentado uma expressão reduzida ,ao nível da participação por parte do público , elas representam, sem dúvida, um importante reconhecimento no que concerne aos trabalhos e entidades premiadas.


terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Evolução do conceito de mensagem


Olá a todos,

à luz da temática deste blog, considerámos adequado comentar um interessante artigo de John Hartley: «Homo Nuntius - the messaging human?». Neste texto o autor procura traçar um esboço relativo à evolução do conceito de mensagem.

No início dos anos 60 do século passado, Marshall Mcluhan adverte-nos em relação ao poder que os media exercem sobre a mensagem num contexto de comunicação mediada. Ao afirmar que «the medium is the message», na verdade Mcluhan desvaloriza o conteúdo da mensagem, propriamente dito, em detrimento do veículo de transmissão da mesma - o media. Á data,vivíamos numa era em que imperava um modelo de comunicação unilateral, sendo que os produtores de conteúdo desempenhavam, de forma exclusiva, o papel de emissores da mensagem, pelo que ás massas atomizadas cabia o papel passivo de meros receptores desse conteúdo (mensagem). Neste sentido, a mensagem assume um papel fulcral, na medida em que é utilizada como arma de manipulação da sociedade de massas, num contexto de propaganda política e comercial.

Com efeito, as indústrias culturais produziam a sua mensagem a partir de um sistema de representação do real, em detrimento do significado do real. O público era tido como um «objecto» e não como um gerador de significado. De facto, o que importava não era o conteúdo da mensagem mas antes a forma como esta era formatada pelo meio.

Porém, com a revolução cultural, levada a cabo no final dos anos 60, esta realidade começa a ganhar nova forma. É também nesta altura que surge a internet, desenvolvida sob um contexto industrial e militar. A sociedade em rede começa gradualmente a ganhar os seus contornos, na medida em que a internet potencia o incremento de uma comunidade participativa no conteúdo dos próprios media. Assim sendo, o público deixa de ter um papel passivo, enquanto mero receptor de informação, tornando-se também no produtor/receptor da mesma. O indivíduo deixa de ser encarado como uma simples partícula - parte integrante das massas - e passa a ser visto como um participante activo e directo na vida em sociedade.

Uma das características da posmodernidade é assim o triunfo do cidadão informado, enquanto membro de uma comunidade participatória, cortesia das redes sociais e da «migração para o online digital dos mass media tradicionais» (Gustavo Cardoso, in os Media na Sociedade em Rede). É aqui que surge o conceito de Homo Nuntius, susceptível de descrever o próprio processo evolutivo do ser humano. A mensagem deixa de ser algo externo ao indivíduo, tornando-se numa parte integrante de si mesmo. Com efeito, através da forma como o Homo Nuntius se apresenta fisicamente em sociedade, ou seja a roupa e estilo que enverga, é possível descortinar bastante informação acerca do mesmo, bastando para tal um simples olhar fortuito ao seu "layout".

A era da imagem e da informação transformou-nos em mensagens ambulantes e produtores de significados. Se não acreditam vejam por exemplo, as diversas tribos urbanas que existem... Não será possível identificá-las observando, somente, o tipo de vestuário e estilo com o qual se apresentam diante do nosso olhar?

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

The culture of money


Não podemos deixar de assinalar um seminário que, apesar de não estar relacionado com o tema do blog, nos suscitou bastante interesse.

César das Neves, professor na Universidade Católica, apresentando larga experiência e conhecimento económico conseguiu em poucos minutos cativar o público de forma espontânea.

Em cerca de 40 minutos abordou temas como: a origem do dinheiro, a sua cultura e ainda lançou um debate sobre o clima de crise vivido por todo o mundo. A solução? Segundo o professor, seria aumentar o consumo, pois se não existir consumo o ciclo económico não se desenvolve equilibradamente e a situação económica não poderá evoluír, fazendo com que o desemprego dispare até aos 10%. Assim, a procura deverá aumentar, só desta forma a situação macroéconomica poderá sofrer alguns resultados positivos.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Imprensa enfrenta concorrência digital sem precedentes


Segundo um relatório Inglês, a ameaça digital à imprensa tornou-se mais real do que nunca.
Depois de um período em que se pensava que o digital poderia substítuir o cheiro dos velhos jornais, bastou uma linha ténue de separação, para se perceber que é real a " digitilização" com a qual temos sido interpelados.
A ameaça dos media digitais é agora bem real e profunda. De acordo com Richard Harris, a imprensa será o media mais afectado. Assim, só podemos esperar que os nossos jornais tradicionais continuem a dura luta contra este feroz mundo, cada vez mais construído a "pixeis".
Os jornais online apresentam ferramentas variadas de interactividade e multimedealidade que fascinam os leitores através de um simples click.
O mais curioso será de facto se pensarmos que, enquanto hoje é a imprensa que está a ser atingida pelos media digitais, provavelmente em 2020, estas já serão ferramentas banais na nossa vida. Deste modo, podemos concluír que as constantes mudanças e inovações nos media são um mal necessário, porque hoje poderá ser a imprensa, amanhã poderão ser os cyberjornalistas que não conseguem acompanhar o avanço tecnológico que a nossa sociedade exige.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Mind Mapping



Todos nós já passámos pela frustrante experiência de tentar extrair as ideias principais de um texto sem sucesso. Na maioria das vezes essa tentativa peca devido a uma falta de organização e método da nossa parte.


Primeiro que tudo e, após a leitura do respectivo texto, teremos que colocar questões a nós próprios, no sentido de conseguir discernir quais serão os conceitos-chave presentes no mesmo, destrinçando o essencial do acessório. De seguida já será mais fácil chegar aos restantes conceitos e conseguir interligá-los, consoante o seu significado e importância dentro do contexto geral. Neste sentido, o mind mapping (conceito que já utilizámos no post anterior) consiste na elaboração de esquemas mentais, feitos com base na associação de ideias e conceitos, que nos permitem estruturar e hierarquizar determinada informação.

Com efeito, a tecnologia digital não poderia deixar passar esta hipótese em branco, apresentando-nos uma grande variedade de software de apresentação estilo mind mapping. Já referimos o exemplo do Prezi mas poderíamos continuar a lista, enumerando tantos outros tipos que se diferenciam, essencialmente, a nível do layout que permitem criar e relativamente às funções que disponibilizam. Este tipo de ferramentas são user friendly e revelam-se como um eficaz complemento visual para uma apresentação oral, quer esta seja do foro académico ou relativa ao mundo do trabalho. A informação visual que nos é proporcionada por este tipo de software estimula a nossa criatividade e permite-nos transformar ideias, aparentemente, confusas em ideias mais objectivas e fundadas.

O vídeo que vos trazemos contrapõe o pensamento linear a um tipo de pensamento mais visual, dando exemplos de software de mind mapping, bem como das vantagens que poderão advir da sua utilização.


domingo, 15 de novembro de 2009

Refresh: PREZI!


Ensinam-nos o método no secundário e é com esta única bagagem que entramos na universidade. É tempo de renovar. Renovar o que trazemos às costas para fazer novas e aliciantes apresentações. Ao dizer adeus às entediantes apresentações powerpoint, damos as boas-vindas ao Prezi.

Prezi é uma ferramenta de apresentação que se baseia num zoom in/out criado e estabelecido pelo próprio orador. Estão disponíveis dois tipos de contas: duas pagas e uma grátis. Para quem pretende apenas fazer apresentações esporádicas a conta grátis é suficiente, pois dá-nos 100Mb de espaço e a possibilidade de fazer o download de três apresentações para o nosso computador.

Assim que utilizarem o Prezi facilmente constatam que esta ferramenta Web 2.0 cria apresentações que não necessitam ser lineares e que graficamente já transmitem uma ideia pois já apresentam relações temáticas.

O editor do prezi é feito em flash, tem apenas os recursos realmente necessários e é mais interessante que o PowerPoint porque acaba com o conceito de slides lado-a-lado: cada apresentação é um espaço em branco de tamanho infinito, e pode-se ir adicionando diferentes “quadros” livremente nesse espaço, numa abordagem parecida com a dos mind maps.

O orador pode então decidir fazer zoom in/out consoante o decorrer da sua apresentação, sendo-lhe possível voltar à imagem inicial da apresentação com a ligação de todas as ideias.

Tunes that Bind - Last FM


Todos nós somos parte integrante de uma rede social online, seja esta qual for. Com a explosão da rede hi5, passando para a rede mais usada a nível nacional, Facebook, todos nos mantemos em contacto com amigos e/ou conhecidos. Nesta página onde cada utilizador é responsável pelo seu perfil, existe uma imagem que pode ser real ou não. Em grande medida estas redes são forma de exprimirmos as nossas ideias, vivências, dúvidas, entre todas as questões que se baseiam numa relação interpessoal mas em formato digital.

Nesta era digital, unem-se dois apetitosos ingredientes, a música e o convívio online que vai resultar nesta nova receita: Last Fm. Esta, é então uma comunidade virtual que tem como principal atracção, o interesse comum dos utilizadores relativo a música. Nesta comunidade são trocadas informações sobre determinadas bandas, concertos, lançamentos de novos cd's entre outras informações relevantes para se acompanhar este abrangente mundo.

Contudo, na maioria das redes sociais, o número de amigos não passa disso mesmo, de um número. Isto porque, segundo o estudo americano, apenas 1/3 de amigos online representantes de cada utilizador, se encontram presencialmente e estabelecem uma verdadeira relação de amizade. O mesmo se passa com a comunidade Last FM. O registo de amizade é entendido nesta rede como "vizinho virtual". Estas relações não passam muito além de comentários e trocas de gostos musicais, com raras excepções, que baseiam a relação em situações também fora do alcance digital.

Assim sendo, o estudo de Nancy Baym, conclui que para uma relação ser sólida tem de ter alicerces mais fortes do que aqueles que se criam através de uma relação de rede social online. Isto é, comunicar mais e de diferentes maneiras ,de forma a ser possível a relação sobreviver.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

O impacto digital dos media no Brasil


No Brasil há cerca de 32,1 milhões de internautas, com base nisso há um grande número de usuários de ferramenta Web2.0 . Os brasileiros passam mais tempo conectados na web (em todo o planeta mais ou menos 24 horas de uso), fazem mais uploads de fotos do que os EUA e Inglaterra, possuem a maior base de MSN com 35,210 milhões de usuários.
Não é mais novidade que o brasileiro se posicionou como grande consumidor de internet, sabemos que em média nossos internautas ficam três vezes mais navegando do que assistindo televisão. Cansados de serem manipulados e da postura passiva que adoptavam diante do media convecional, aderiram aos meios interactivos. Até a publicidade se dar conta disso e começar, aos poucos, a direccionar as suas verbas e ações para este novo meio.
Quando tudo parecia estar tomando um rumo novo, abrindo aos passivos telespectadores a oportunidade de reflectir sobre os factos que rodeiam as suas vidas e o impacto que isso causa, a mais poderosa força mediática decide retomar o seu trabalho.
O facto é que a internet foi adoptada muito rápidamente pelos brasileiros.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Power Point Is Evil - a "euforia multimédia"

Olá a todos,

voltamos à problemática exposta nos posts anteriores: a forma como as ferramentas tecnológicas nos condicionam. Mas será tudo assim tão linear? Note-se que vivemos na era da imagem, na qual o ser humano tende a sobrevalorizar a forma em detrimento do conteúdo. Como é tudo tão imediato o primeiro impacto passou a ser mais tido em conta e,neste sentido, não há nada melhor do que um bom layout para impressionar os incautos. É óbvio que este é um cenário assustador, mas demasiado realista. Porém não diabolizemos as ferramentas tecnológicas: criadas pelo Homem para servir o Homem. Ao fazê-lo estamos a desresponsabilizar-nos para com o tipo de utilização que fazemos das mesmas.


Neste âmbito, Edward Tufte revela-se como sendo um crítico fanático, na medida em que faz uma analogia entre os "bullets" ,que são utilizados em tópicos da ferrramenta power point, com os "bullets" bélicos de um regime opressivo como o de Estaline. Enquanto trocadilho linguístico devemos confessar que até tem uma certa piada, enquanto crítica cai forçosamente no exagero. O mesmo autor ,no artigo que dá o nome ao post - power Point Is Evil -, chama a atenção para a banalização e simplificação do ensino, facto que considera ser consumado através da utilização desta ferramenta. Mas será que a culpa não será antes do criador dos respectivos slides que substituí o seu discurso por uma apresentação multimédia, em vez de a utilizar como complemento ao seu trabalho?

A propósito desta questão também o falecido cronista do jornal Público - Eduardo Prado Coelho (1944-2007) - se insurge contra a má utilização das ferramentas multimédia. De acordo com o mesmo,uma apresentação parca de ideias nunca poderá ser camuflada por aquilo que chama de "euforia digital". Nada mais verdadeiro!

Quantas vezes não damos por nós diante de um péssimo orador, que se limita a ler os tópicos que escreveu à pressa em cada slide? Será que a culpa disto é mesmo do "terrível" power point? Não seria mais racional responsabilizar, antes, esse orador que talvez não esteja a fazer a utilização mais adequada desta ferramenta de trabalho?


segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Powerpoint Makes You Dumb


Clive Thompson, divulga as desvantagens - na sua perspectiva - acerca do Powerpoint da Microsoft.


Para o autor, o Powerpoint é uma ferramenta com que muitos estudantes e mesmo profissionais actuam para não demonstrar a sua falta de conhecimentos sobre o tema em análise. Em média, cada slide, não possui mais do que 40 palavras, correspondendo a oito segundos de leitura. Assim sendo, a apresentação nunca é verdadeiramente profunda mas sim superficial. Thompson baseia a sua crítica num estudo feito por Edward Tufte concluindo ainda que o Powerpoint transforma uma apresentação numa atitude comercialista e não de efectiva exposição intelectual.


A verdade, é que hoje em dia são muitos os oradores que optam por esta ferramenta de apresentação. Se esta pode ser usada como "bengala" de quem possui uma fraca capacidade de comunicação e exposição, por outros, também é usada como uma forma interactiva de expôr conhecimentos e de captar o interesse do seu público.

domingo, 18 de outubro de 2009

Is google making Us stupid?




" Not reading in the traditional sence". Nicholas Carr no seu texto " Is google making us stupid?", oferece-nos uma visão ampla sobre o caminho das novas tecnologias e das ferramentas que lhes pertencem. A expressão que retirámos do texto chamou-nos à atenção, e é por esta que iremos iniciar o nosso post de hoje.
Certamente não conseguirão entender a expressão isoladamente, no entanto no contexto em que está enquadrada é bastante perceptível. O autor, defende que é claro para todos os utilizadores da internet que a forma como lemos um jornal tradicional não se assemelha de todo à forma como percepcionamos e exploramos os textos online. Efectivamente, esta ideia parece estar assente para todos nós. Todavia, devemos estar alerta para uma mudança nas nossas formas de " ler" e interpretar, a que Nicolas Carr define como " Power Browse": é como se um novo motor de busca entrasse dentro do nosso cérebro e o orienta-se de forma distinta para os diferentes textos apresentados, quer online quer tradicionalmente. Ainda assim, o autor vai mais longe, e afirma que por vezes trabalhamos online para evitar a forma tradicional de o fazer. Será esta a atitude que devemos ter? Por um lado poderá tornar-nos absolutamente dependentes das ferramentas web, por outro temos de acreditar que o futuro irá seguir neste sentido.
Entendemos que pode haver informação boa e últil na internet, se todos em conjunto trabalharmos para esse objectivo. Se pensarmos nos media online( tema anteriormente discutido neste blog), conseguimos encontrar várias vantagens e será até discutível( neste caso particular) se a forma de leitura em web se diferencia tanto da forma tradicional.
Concluindo, pensamos que nos dias de hoje o equilíbrio entre o tradicional e as ferramentas web deverá ser o mais razoável e pertinente.

sábado, 17 de outubro de 2009

Era da informação e ferramentas web 2.0

O seguinte vídeo ilustra as potencialidades que as ferramentas web 2.0 poderão proporcionar ao utilizador comum. Com efeito, este vídeo aborda de forma sucinta a evolução dos cuidados de saúde até aos dias de hoje. Qualquer indivíduo que tenha a possibilidade de aceder à internet poderá esclareçer, gratuitamente, algumas dúvidas que possa ter em relação a determinada doença. Na era da informação, ferramentas deste género poderão, de facto, potenciar a democratização de conhecimentos específicos.


quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Flock: Web 2.0


Na apresentação de uma ferramenta Web 2.0, o grupo escolheu o programa Flock. Este software, é um browser de redes sociais. É uma plataforma capaz de agrupar toda a informação de ferramentas que diariamente utilizamos, como o Hi5, Facebook, Twitter, entre outros. Este browser permite-nos ter várias páginas abertas em simultâneo, num único software. Assim, o utilizador consegue manter-se actualizado à medida que são redijidos novos posts, comentários ou qualquer tipo de novidade que se verifique na sua lista de contactos da rede social.

Para além disso, este browser apresenta uma "comunidade virtual"- outra das características da Web 2.0- a partir da qual o utilizador pode partilhar dúvidas e opiniões através de um fórum.

Para além destas características, ainda é possível mediante a digitação de uma palavra-chave, pesquisar sobre qualquer assunto relevante em todos os blogs e redes existentes, o que faz com que o utilizador perca menos tempo à procura de algo específico numa ferramenta como o Yahoo!.

Ainda no âmbito das características de Web 2.0, é possível escolher se queremos seguir vídeos recentes ou os mais procurados, quer seja no YouTube ou numa outra plataforma que partilhe deste tipo de interactividade (descarregamento de vídeos).

O Flock é, assim, uma ferramenta que apela à criatividade, organização e actualização, fazendo com que possamos utilizar o nosso tempo de forma mais folgada.

Web 2.0

Todos os dias estamos em contacto com várias ferramentas web 2.0. Num acto natural e inconsciente raramente nos propusemos a olhá-las de forma diferente e reflectir sobre as oportunidades que nos trouxe.




Em primeiro lugar, é importante referir alguns aspectos e características desta nova forma de estar no mundo virtual, onde é possível criar e coloborar para a rede colectiva. De facto, o mais importante é o desenvolvimento de certas ferramentas para que os efeitos da rede se tornem mais auto-suficientes e inteligentes enquanto mais usados pelas pessoas .




No artigo ao jornal Le Monde Castells refere que "(...) embora o mundo afirme não ter mais confiança nos governos, nos dirigentes políticos e nos partidos, a maioria da população ainda insiste em acreditar que pode influenciar aqueles que a representam. Ela também crê que pode agir no mundo através da sua força de vontade e utilizando seus próprios meios. Talvez essa maioria esteja começando a introduzir, na comunicação, os avanços extraordinários do que eu chamo de Mass Self Communication (a intercomunicação individual)(...)" Castells in http://diplo.uol.com.br/2006-08,a1379



Outra característica não menos importante da web 2.0 refere-se à confiança que os utilizadores depositam nos sistemas operativos com qual trabalham, como utilizadores e co-programadores. Efectivamente, aos nos tornarmos nós próprios construtores de conteúdo estamos a desenvolver uma inteligência colectiva, na medida em que esses conteúdos são espalhados e desenvolvidos virtualmente.

O constante desenvolvimeto de aplicativos gerou novas formas de contacto e interactividade como fóruns de discussão, concursos, personificação de conteúdos, a ideia de estar longe mas perto, interfaces de utilizador, constando que, a linguagem e ferramentas da web 2.0 caracterizam-se por serem apelativas e interactivas.


Ciberjornalismo


Já que falamos de ferramentas web 2.0, será importante fazer uma especial referência a este novo modelo de jornalismo que se apresenta na nossa sociedade desde da sua implementação em 1995-1998 até ao momento de Boom do ano 2000, sendo marcado por alguma estagnação nos anos seguintes.


Este novo " media" gerou já alguma problemática, na qual se defende, por um lado, o uso e o avanço tecnológico, e por outro lado a repercursão que os jornais tradicionais comprados no sítio do costume viriam a ter. Podemos afirmar que esta temática poderá gerar uma discussão pertinente sobre o uso e não-uso destas novas ferramentas com que nos deparamos. Conclui-se que a obtenção de informação fácil e rápida sobrepõe-se ao já velho hábito de adquirir os tradicionais jornais e revistas.


quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Novos educadores: Media


O uso das tecnologias na sala de aula tem um impacto expressivo sobre a tradição escolar. Esta tradição perde terreno em função dos novos media. A sociedade tem um carácter multicultural e a educação precisa de estar atenta a constantes mudanças culturais, entre estas as tecnologias. É necessário aproveitar uma criatividade digital para fomentar um interesse em matéria educacional. Os recursos, como a internet e a televisão estão presentes, hoje em dia em praticamente todas as classes socias, mas isso não é suficiente. Canclini, aborda no seu livro "Culturas Hibridas: Estratégias para entrar e sair da Modernidade" que cada vez mais o estado dá maior atenção ao lado tradicional da cultura, enquanto que as empresas privadas são "responsáveis" pela nova cultura moderna. A nossa política afirma que as escolas se estão a adaptar às novas tecnologias, o que, em parte, pode ser verdade. Contudo, a maioria dos professores tradicionais não tem acesso a esses equipamentos nem os sabe utilizar.

Tem que existir um enfoque em relação aos professores, para terem uma ferramenta que lhes permita incentivar os mais jovens.


As questões que colocamos são:



  • Até que ponto é que a educação tradicional é mais eficaz que a moderna?


  • Em que medida a Comunicação Digital nos media provoca uma aprendizagem educacional mais profunda?

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Tecnologia vs Ser Humano (comentário ao artigo da Pública)

De que modo é que as novas tecnologias interagem com o Ser Humano, a ponto de contribuírem para o desenvolvimento de um novo estádio civilizacional do mesmo?



O ritmo alucinante da vida contemporânea faz com que sejamos, constantemente, bombardeados por quantidades de informação em dose industrial, tornando-se complicado conseguir discernir o essencial do acessório. Todos sabemos ser impossível processar a totalidade de informação que nos rodeia, sendo necessário fazer uma selecção adequada da mesma, filtrando-a de acordo com os critérios de cada um. Porém, é também sabido que o ser humano comum apenas utiliza uma pequena percentagem do seu cérebro, tendo em conta toda a capacidade cognitiva que se encontra latente na sua caixa craniana. Existem determinadas partes do cérebro que se encontram adormecidas, aguardando por um estímulo eficaz que as faça despertar da dormência.



Ora, as gerações que viveram no início do século passado nunca se viram forçadas a assimilar tanta informação em simultaneo. Posto isto, é natural que, cada vez mais, saibamos lidar com vários estímulos exteriores sincronizados, cortesia de uma longa exposição tecnológica.Vejamos a grande capacidade de informação visual que a televisão ou a internet nos proporcionam, sendo, ainda assim, possível ler um tradicional jornal em simultâneo. Quem não o faz hoje em dia? Estaremos melhor preparados para uma realização, eficaz, de multitasking em relação aos nossos avós? Sem dúvida! Como animais que somos, também nós nos vamos adaptando ao meio consoante a necessidade. Selecção natural, como diria Darwin? Certo é que existem partes do cérebro, outrora adormecidas,que estão a ser sobre-estimuladas. Naturalmente que isto terá os seus efeitos na nossa capacidade cognitiva...



Peguemos no exemplo das crianças hiperactivas,as quais demonstram sérias dificuldades em se conseguir concentrar, ou seja, padecem de uma espécie de défice de atenção. Pensemos agora na resposta que , regra geral, a sociedade apresenta para combater este tipo de comportamento - já que o considera bastante problemático: "dopar" os rebentos com Ritalin, de forma a controlá-los. Segundo um artigo da revista Pública, que conseguiu reunir alguns dos vários estudos que se têm feito nesta área - a nível nacional e internacional -, este milagroso medicamento é um «fármaco da família das anfetaminas" utilizado para medicar «o que agora se chama por cá Perturbação de Hiperactividade com Défice de Atenção».



Estarão os pais predispostos a tentar compreender a natureza de seus filhos? No referido artigo é citada uma especialista que, a propósito desta questão, afirma:



«Existem competências que estão a ser hiperestimuladas e não podemos esperar que sejam as outras que triunfem. Seria quase como se estivéssemos a trabalhar a musculatura das pernas para desenvolver os braços.(...) Muitos destes miúdos (...) serão tendencialmente mais receptivos a tudo o que os rodeia do que nós fomos, podendo estar assim mais aptos a lidar com a enorme quantidade de mensagens que inundam o quotidiano. Têm também (...) uma enorme coordenação visual-motora, como o demonstra a sua perícia em instrumentos quase impraticáveis para os adultos, como são os game boy".



Para uma nova era, novas capacidades, veja-se o caso das crianças indigo e cristal, dotadas de uma sensibilidade mais refinada, segundo defendem alguns teóricos. O que é certo é que: as gerações mais novas são bastante mais sensíveis ao pulsar multinformativo, do que os seus pais alguma vez foram. São seres diferentes, com capacidades diferentes, neste "novo mundo" em que, cada vez mais, assistimos a uma mutação permanente.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

" Tudo o que é mau faz bem". Steve Johnson



Antes de nos remetermos à questão essencial do texto de Steve Johnson, é importante perceber que a sociedade sofreu mudanças bastante significativas relativamente à ideia de Cultura Popular. O autor defende que a definição de Cultura Popular "(...) Não está presa a uma espiral descendente de deteriorização de padrões(...) "
Actualmente, o conceito de cultura popular banalizou-se e modernizou-se, separaram-se questões de estratificação social, e hoje a necessidade de " lavagem de espírito" tornou-se primordial para o indivíduo.
Na verdade, a Cultura Popular está mais complexa e mais exigente , com o objectivo de exercitar a nossa mente.
Mcluhan diz-nos que os media são extensões do homem. Nesta " galáxia" onde vivemos a troca constante de informações e a interactividade meio-mensagem, faz-se rapida e inconscientemente, reforçando e exercitando a capacidade cognitiva.
A " curva de sleeper", é então uma força necessária para um desenvolvimento equilibrado do intelecto, embora à superficie o indíviduo se apresente aparentemente inerte, a sua mente adquire novos contornos.
No presente texto o autor aborda a problemática existente entre a leitura e os jogos de vídeo, partindo do princípio de que os livros são tecnologicamente mais avançados em relação aos jogos de video :"(...) Os livros criam um isolamento terrível, enquanto, durante muitos anos, os jogos obrigaram os jovens a estabelecer complexas relações sociais com os seus pares, construindo e explorando mundos em conjunto(...)"
Efectivamente, esta afirmação faz todo o sentido se o contexto for o século XX. Por um lado, a leitura desenvolve as nossas faculdades de compreensão e escrita, no entanto não deixa de se tratar de uma actividade solitária em que o envolvimento relacional é pouco. Em última ánalise, entendemos que os jogos de vídeo podem não ser um mero interface de entertenimento mas também de desenvolvimento a nível visual e destreza manual.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Mensagens veiculadas pela sétima arte


Olá a todos... Bem, já estava na altura de dar continuidade a esta interessante temática: o impacto digital nos media. Segundo John Hartley os media correspondem a «qualquer meio pelo qual possam ser transmitidas mensagens», pelo que com «o uso comum, este amplo siginificado do termo estreitou-se para se centrar nos mass media».

Hoje decidimos focar-nos numa problemática inerente a um media específico: o cinema - conforme, de resto, o título do post já deixaria prever. Com efeito, o filme que despertou a nossa atenção - "The Final Cut" - coloca em cima da mesa questões ético-morais de extrema relevância, no que toca à utilização das novas tecnologias em prol do controle da vida do Ser Humano. (Para os leitores que não se encontrem a par desta obra cinematográfica disponibilizámos a respectiva sinopse, no fim do corrente post.)

Num futuro, não tão remoto quanto isso, os progenitores confrontam-se com a possibilidade de implantar um chip no sistema nervoso central dos seus filhos, de forma a que a sua vida fique registada - som e imagem - desde o momento em que nascem até ao seu último suspiro. Tudo ficará guardado: da esfera íntima à esfera pública. Inclusive os inúmeros cidadãos anónimos, que por qualquer motivo se cruzem com o portador do chip, serão filmados através dos olhos deste, sem que lhes seja dado qualquer tipo de aviso prévio em relação a essa usurpação de direitos fundamentais. É uma espécie de big brother que os acompanha durante toda a vida, dado que este dispositivo só poderá ser removido aquando da morte cerebral de seu hospedeiro.

Os melhores momentos da vida de uma pessoa poderão, assim, ficar registados, mediante a edição e montagem de todo o material contido neste tipo de chips. Cabe à família e amigos a tarefa de elucidar o especialista, contratado para o efeito, acerca de quais serão, eventualmente, as zonas brancas, negras e cinzentas da vida do defunto.

Tudo o que for considerado lesivo para a memória do morto será permanentemente apagado. Conclusão: este indivíduo será recordado não por aquilo que foi, mas antes através da forma como outros queriam que fosse, estando sujeito à interpretação e censura de uma pessoa que tem, ela mesma, um chip implantaado no cérebro. Milhões de vidas passam todos os dias diante dos olhos deste especialista, tudo fica registado,porém... Este profissional ficará, irremediavelmente, sobrecarregado com a vida dos outros, abdicando de ter vida própria e com a consciência pesada, impregnada de erros alheios. Mas é ele, também, quem tem o poder de apagar os crimes de seus "clientes", transformando assassinos calculistas em cidadãos exemplares!

Este filme demonstra como as novas tecnologias,ao serviço da ganância humana, podem ser destrutivas. Teremos de nos consciencializar que nem sempre è benéfico o controle da vida alheia... Centremo-nos numa utilização responsável em relação às tecnologias digitais, na era do photoshop e do poder da imagem quase nada é o que aparenta ser.




Sinopse do filme "The Final Cut"


Implantados no cérebro, os Zoë Chips registam toda uma vida. Após a morte, os especialistas da Zoë Tech extraem estes dispositivos a fim de seleccionar as memórias, reunindo-as num filme que presta homenagem ao falecido; Um filme que é mostrado no seu funeral, fruto de uma tecnologia apenas ao alcance dos mais priveligiados. Alan W. Hakman (Robin Williams) é um desses especialistas, alguém que tem o poder de editar essas memórias. Um dos melhores no seu ramo, Hakman tem a capacidade de apagar os pecados dos outros, tornando as suas vidas imaculadas...



quinta-feira, 24 de setembro de 2009

O Início da Era



Vivemos rodeados de tecnologias digitais que cada vez mais influenciam a nossa forma de estar. O mediatismo proporcionado pela grande diversidade de gadgets existentes, faz com que seja dificil discernir o essencial do acessório. O maior desafio que encontramos nos nossos dias será a capacidade, ou a falta desta, em tornar um acto que nos é hoje íntrinseco em algo consciente. Neste blog iremos abordar temas relacionado com o impacto digital nos Media e a problemática que se encontra associada ao mesmo.