sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Rádio Digital - No Presente e no Futuro




No seguimento do estudo, no semestre de Inverno, da cadeira de Comunicação Digital, o meu trabalho irá abordar um plano de fundo sobre o que a era do digital trouxe de novo à era do rádio analógico. É importante, desta forma contextualizar este estudo.


O rádio é um companheiro inseparável de milhares de pessoas que estão em casa, no trabalho, no carro ou nas compras. Ao estar espalhado por toda parte, é assim incontestável, que temos a sua presença no nosso quotidiano. Aliás, é de tal forma comum que nem sempre nos apercebemos que estamos a ouvi-lo. Para nós é um ruído de fundo, bem como o trânsito das cidades, o burburinho das pessoas a falar, o passo lento ou rápido de cada pessoa na rua. São barulhos com os quais vivemos todos os dias e nem não apercebemos que lá estão.
Com a chegada do rádio digital, vai ser possível entrar neste desenho mental. Imaginar o que é acordar pela manhã ao som de um rádio com qualidade de CD programado para sintonizar a nossa emissora favorita. Logo de seguida, accionanos um botão que nos leva ao boletim meteorológico de cada cidade. Ao sair para o trabalho, ligamos o rádio do carro, colocamos no painel o nosso destino e o sistema indica, o trajecto livre de congestionamentos. Se desejar, o mesmo aparelho disponibiliza vários tipos de informação: o nome do cantor de uma música, notícias selecionadas, a programação diária da emissora, a cotação da bolsa de valores e de outros índices económicos.
A digitalização do sinal de transmissão de rádio oferece estas e muitas outras vantagens para o ouvinte. A transformação do sinal de analógico em bits (informação numérica) provoca talvez a mudança mais radical experimentada pelo rádio desde a invenção do transistor e da frequência modulada.


O rádio digital é uma revolução técnica tão significativa que irá alterar o modo de produção da programação, de distribuição de sinais e a recepção da mensagem radiofónica.







Quem sabe, finalmente, o rádio deixará de ser o eterno primo pobre entre os demais meios de comunicação.

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