Todos os dias estamos em contacto com várias ferramentas web 2.0. Num acto natural e inconsciente raramente nos propusemos a olhá-las de forma diferente e reflectir sobre as oportunidades que nos trouxe.
Em primeiro lugar, é importante referir alguns aspectos e características desta nova forma de estar no mundo virtual, onde é possível criar e coloborar para a rede colectiva. De facto, o mais importante é o desenvolvimento de certas ferramentas para que os efeitos da rede se tornem mais auto-suficientes e inteligentes enquanto mais usados pelas pessoas .
No artigo ao jornal
Le Monde Castells refere que "(...) embora o mundo afirme não ter mais confiança nos governos, nos dirigentes políticos e nos partidos, a maioria da população ainda insiste em acreditar que pode influenciar aqueles que a representam. Ela também crê que pode agir no mundo através da sua força de vontade e utilizando seus próprios meios. Talvez essa maioria esteja começando a introduzir, na comunicação, os avanços extraordinários do que eu chamo de Mass Self Communication (a intercomunicação individual)(...)" Castells in http://diplo.uol.com.br/2006-08,a1379
Outra característica não menos importante da web 2.0 refere-se à confiança que os utilizadores depositam nos sistemas operativos com qual trabalham, como utilizadores e co-programadores. Efectivamente, aos nos tornarmos nós próprios construtores de conteúdo estamos a desenvolver uma inteligência colectiva, na medida em que esses conteúdos são espalhados e desenvolvidos virtualmente.
O constante desenvolvimeto de aplicativos gerou novas formas de contacto e interactividade como fóruns de discussão, concursos, personificação de conteúdos, a ideia de estar longe mas perto, interfaces de utilizador, constando que, a linguagem e ferramentas da web 2.0 caracterizam-se por serem apelativas e interactivas.
Já que falamos de ferramentas web 2.0, será importante fazer uma especial referência a este novo modelo de jornalismo que se apresenta na nossa sociedade desde da sua implementação em 1995-1998 até ao momento de Boom do ano 2000, sendo marcado por alguma estagnação nos anos seguintes.
Este novo " media" gerou já alguma problemática, na qual se defende, por um lado, o uso e o avanço tecnológico, e por outro lado a repercursão que os jornais tradicionais comprados no sítio do costume viriam a ter. Podemos afirmar que esta temática poderá gerar uma discussão pertinente sobre o uso e não-uso destas novas ferramentas com que nos deparamos. Conclui-se que a obtenção de informação fácil e rápida sobrepõe-se ao já velho hábito de adquirir os tradicionais jornais e revistas.